PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO FRENTE A PACIENTES QUE APRESENTAM FATORES DE RISCO DE SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA - PESQUISA AÇÃO

Letícia Treichel, Vinícius de Vargas Leite, Laísa Rocha Flores da Silva, Vítor Scotta Hentschke

Resumo


PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO FRENTE A PACIENTES QUE APRESENTAM FATORES DE RISCO DE SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA - PESQUISA AÇÃO 

Letícia Treichel dos Santos¹, Laísa Rocha Flores da Silva¹, Vinícius de Vargas Leite¹, Vítor Scotta Hentschke¹. 

1 Universidade Luterana do Brasil. leticia.treichel@rede.ulbra.br 

INTRODUÇÃO: No Brasil, entre os jovens de 15 a 29 anos o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal, de acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado em 2019. Tem-se observado que o comportamento suicida tem aumentado entre os jovens, sendo a adolescência uma fase associada à morte por causas violentas. É um período do desenvolvimento marcado por modificações biopsicossociais, e essas mudanças, geralmente, são acompanhadas de conflitos e angústias. Considerando esse aumento gradativo nos últimos anos, percebe-se a necessidade de uma equipe profissional capacitada, em especial as que atuam em setores de emergência e pronto atendimento, que lidam constantemente com indivíduos em situação de crise, para acolher tal demanda. OBJETIVOS: Avaliar a percepção dos profissionais de saúde de uma Unidade de Pronto Atendimento no acolhimento a pacientes que apresentam fatores de risco de suicídio na adolescência. METODOLOGIA: Foi efetuada uma revisão na literatura e posterior aplicação de questionário no local da pesquisa, que foi respondido por todos os funcionários da unidade e dividido entre seus setores, os dados foram analisados e computados. RESULTADOS: Através do material coletado, foi identificado que os profissionais se deparam diariamente com pacientes que apresentam ideação ou fizeram tentativas de suicídio, atualmente a faixa-etária com maior repercussão de casos engloba crianças e adolescentes, muitos já sendo recorrentes. Identificou-se também que 23,3% considera que a equipe não está preparada para atender tal demanda e 46,7% relata não ter uma capacitação específica ao enfrentamento de pacientes com ideação suicida. CONCLUSÃO: Foi constatado que a grande maioria da equipe não possui capacitação para atender essa demanda, no entanto, conseguem identificar os fatores de risco e sabem para onde encaminhar esses pacientes. 

Palavras-chave: adolescência, ideação suicida, capacitação.



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