REABILITAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: REVISÃO SISTEMÁTICA

Paula Eduarda Mença, Vitor Scotta Hentschke

Resumo


Introdução: O diagnóstico de AVC pode estar relacionado a fatores etiológicos incompreensíveis, o que é capaz de induzir negativamente nos marcos de desenvolvimento normais da criança.  Esse evento pode ocasionar repercussões motoras e cognitivas, tendo como manifestações clínicas mais comuns apnéia, redução do nível de consciência e convulsões, além de problemas comportamentais, bem como paralisia cerebral.  Podendo apresentar como repercussões alterações sensoriais e motoras. Objetivo: Revisar sistematicamente os exercícios utilizados na reabilitação de crianças e adolescentes pós acidente  vascular cerebral. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca foi realizada nos bancos de dados PubMed; PEDro (Physioterapy evidence database); SciELO (Scientific Eletronic Library Online); LILACS (Literatura Latino-Americana e Caribe em Ciências da saúde), utilizando os seguintes DECS/MeSH: "rehabilitation", "child”, "stroke”, “criança”, “acidente vascular cerebral”. Foram selecionados apenas estudos clínicos controlados. A seleção dos artigos foi realizada por um revisor independente.  A escala de PEDro foi utilizada para avaliação da qualidade metodológica. Resultados:  Foram encontrados nos bancos de dados um total de 211 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos foram excluídos 203 estudos por não preencherem os critérios de inclusão. Com a leitura dos textos completos, 4 foram excluídos por não preencherem os critérios de inclusão do estudo, pois não eram estudos controlados, ou não possuíam acidente vascular cerebral como patologia.  Ao final, 2 artigos foram incluídos nesta revisão. As técnicas de reabilitação mais utilizadas foram: terapia do espelho e do movimento. Os desfechos estudados foram:  melhora na força de preensão, posição dinâmica, força de pinça e aumento na contagem média de número de passos. A qualidade metodológica média na escala de Pedro foi 6,5. Conclusão: Pode-se observar que há resultados positivos nos estudos incluídos na reabilitação de crianças e adolescentes que tiveram AVC. Os estudos relataram melhora na força de preensão, posição dinâmica, força de pinça e aumento na contagem média de número de passos.

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