A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PRISIONAL

Dienifer Machado, Jéssica Aguirre Soares, Ezequiel Lopes da Rosa, Cristiana Rezende Gonçalves Caneda, Carlos Rodrigues da Silva

Resumo


INTRODUÇÃO: A atuação do psicólogo no sistema prisional se dá através de acolhimento e pronto atendimento em situações de crise, avaliação, orientação a portadores de dependência química, orientações sobre o sistema prisional, psicoterapia individual e atividades em grupo, facilitação do processo de ressocialização e promoção de saúde da pessoa privada de liberdade e familiares. OBJETIVOS: Investigar singularidades, dificuldades e possíveis limitações na atuação do profissional psicólogo dentro da instituição prisional. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa, possibilitando apontar a maneira que o psicólogo trabalha no sistema prisional, especificamente os desafios encontrados na prática. RESULTADOS: No sistema prisional, a atuação do psicólogo se assemelha com assistência social, em virtude das demandas dos apenados e seus familiares. A clínica dificilmente acontece, sendo feito algum esboço nos corredores, entre celas e portões, nos intervalos de outras atividades. Os grupos de apoio demonstram serem instrumentos geradores de mudanças capazes de produzir sentido para as pessoas em privação de liberdade. CONCLUSÃO: Conclui-se que existe uma discrepância entre os agentes penitenciários e demais profissionais, natural diante da periculosidade do seu trabalho. Mas que divide os trabalhadores e dificulta o diálogo. Por fim, a falta de humanização nesses espaços é um fator determinante que impossibilita a prática adequada da psicologia.


Palavras-chave


sistema prisional, psicologia, desafios.

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